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Com a direcção artística do jovem dinâmico e multifacetado Vice-Presidente do Centro Cultural e Desportivo «Oriental de São Martinho», Francisco Mota, a Colectividade encheu - na passada noite de 30 de Abril - a sala mais carismática da cidade da Covilhã, o Teatro-Cine, num musical levado à cena com o apoio da Câmara Municipal da Covilhã. Contrastes mostrou a todo o público presente - diversas gerações como aliás era o desejo da Colectividade - que o progresso trás tanto de bom como de mau, e, foram precisamente os mais jovens (adolescentes ainda com fracas noções de limites, com sede de aprender e experimentar tudo), que subiram ao palco e fizeram a acção que se desenrolou em duas partes, segundo explica o próprio encenador: "o Espectáculo foi desenvolvido em dois actos: no primeiro, que consiste na descoberta e conhecimento dos dois grupos. E depois, no segundo acto, onde se centram os problemas de relacionamento, e as dificuldades que os mesmos acarretam." Contrastes é fruto de muito trabalho, longas horas de ensaios, que se vêem mesmo na apresentação dos temas musicais escolhidos, já bandas sonoras de grandes filmes de todos os tempos (Singing in the Rain com Fred Astaire, What a Feeling cantado por Irene Cara, Fame, Phantom of the Opera, e muitos muitos outros) brilhantemente bailados pelos jovens, com o guarda-roupa e coreografia articulados numa linguagem de Contraste. No final valeram a pena todas essas horas, pela lição que passaram e pelos merecidos aplausos de uma sala de cerca de mil pessoas, que se levantou numa estrondosa ovação.
